PROJETO DE LEI BENEFICIA POPULAÇÃO! Setembro será o mês de incentivo a doação de órgãos
Projeto de Lei pretende estimular doação de órgãos para transplantes no Pará
No ano de 2014, o Pará realizou 50 cirurgias de transplantes de rim e 212 transplantes de córnea. Até julho deste ano, já foram realizados 30 transplantes de rim e 98 de córnea. Entretanto, 613 pessoas aguardam na fila de espera por um novo rim e mais de mil esperam fazer um transplante de córnea no Pará.
Segundo Ierece Miranda, coordenadora adjunta da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos do Pará (CNCDO), o estado necessita ampliar o número de doadores por habitante, atualmente em torno de 2,3, muito abaixo da média nacional que é de 13. Um dos principais problemas atribuídos a essa questão reside na falta de informação e sensibilização, tanto dos gestores hospitalares, quanto da população em geral, que desconhecem os procedimentos para a doação de órgãos.
Diante disso que foi apresentado na Assembleia Legislativa (ALEPA), um projeto de lei de autoria da Deputada Estadual Eliane Lima (PSDB), instituindo setembro como o mês de incentivo à doação de órgãos para transplantes no Pará. Segundo a Parlamentar, “para ser doador de órgãos, é que o indivíduo informe o seu desejo à família, que deverá após o óbito autorizar o hospital para realização do transplante. Portanto, esta iniciativa é importante para promover a sensibilização da população sobre a importância e necessidade da doação de órgãos para transplantes” e completou informando que “a partir de uma ação conjunta do poder público e da sociedade civil, será necessário ampliar a captação e a distribuição de órgãos no estado”, disse.
Como se tornar um doador de órgãos?
A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.
O passo principal para se tornar um doador é demonstrar à família o desejo em doar órgãos e tecidos após a morte. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte
Reporter ;Edson Rios
Informações: ALEPA,
Via Francisco Cavalcante
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