Uma bela e jovem estudante com um futuro promissor. Assim era Jaqueline Soares
Santos, morta aos 21 anos com um tiro no peito, disparado por um desconhecido
durante um assalto que aconteceu na noite de quarta-feira (02/03/2016), na
periferia da cidade de Castanhal, região do nordeste paraense. O atirador
queria um aparelho celular, que a vítima não tinha.
O crime
cruel e covarde aconteceu no pequeno conjunto Jagatá, localizado entre os bairros
Fonte Boa e Estrela Real. A mãe de Jaqueline, que preferiu não se identificar,
disse ao delegado Paulo Benício, da Polícia Civil, que sua filha saiu de casa
para apanhar um ônibus na parada mais próxima de sua residência, para poder ir
à escola, mas uma escuridão provocada por queda de energia elétrica fez com que
a jovem mudasse de ideia e retornasse para casa.
Ela aproveitou a companhia de 2
amigos. A mãe disse ainda que, no meio do caminho, um dos rapazes ligou a
lanterna do aparelho celular dele para clarear a rua e que, em determinado
momento, um desconhecido, que estava em uma motocicleta, se aproximou do trio
de amigos e anunciou um assalto pedindo que as vítimas passassem seus
celulares.
“A Jaqueline disse que não
tinha celular algum. O assaltante disse que era para ela dar o celular caso
contrário ele a mataria. Mais uma vez minha filha disse que não tinha e, após a
resposta, levou um tiro à queima-roupa. Ela caiu próximo de um campo de
futebol”, contou a mãe da estudante. O tiro de pistola calibre 380 atingiu o
peito da vítima, próximo ao pescoço. Ela não resistiu ao ferimento e morreu no
local. O atirador fugiu com os 2 aparelhos celulares, que pertenciam aos amigos
de Jaqueline. Homens da Polícia Militar fizeram buscas, mas não encontraram o
matador. Um suspeito ainda chegou a ser detido e conduzido à delegacia do
centro de Castanhal, mas por falta de provas contra ele foi liberado após ser
ouvido pelo delegado de plantão.
O corpo foi removido para o
Instituto Médico Legal (IML) e, na manhã de ontem, foi liberado aos familiares.
O velório aconteceu na casa da vítima, no mesmo conjunto em que o crime
ocorreu. O sepultamento aconteceu ainda na tarde de ontem, em um cemitério
público do bairro Jaderlândia. Após o sepultamento, familiares e amigos da
vítima pararam em frente a 12 ª Seccional e protestaram como forma de pedir
justiça. O caso segue sendo investigado por policiais civis da Delegacia de
Homicídios (DH) de Castanhal.
Repórter: Edson Rios
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