Amauri Ribeiro afirma em entrevista
exclusiva à Rádio 730 que está preparado para responder pela atitude, e que
tentou conversar com a filha antes de bater nela.
Ouça a entrevista na íntegra:
“A imagem da minha filha já está exposta e eu não tenho mais o que
esconder. O que eu vi da minha filha foi ela na cama com um cara, de calcinha.
Menina de 15 anos, que pai que consegue medir o peso da mão? O meu celular
pessoal custa R$ 50 reais, o dela custa R$ 2 mil. Eu nunca saí para passear com
a minha família, ela foi passar férias nos Estados Unidos, tem do bom e do
melhor”, ressalta.
Amauri afirma que antes de aplicar o “corretivo” na filha, ao qual se
refere no vídeo divulgado na página do Facebook Piracanjuba Nova Gestão, já
tinha conversado com a adolescente em outras situações.
“Eu estou conversando tem muito tempo, que eu peço, que eu falo. E
quando a conversa não resolve, o que eu tenho que fazer? Que venha alguém aqui
me ensinar, me dar aula, quando a conversa com um filho não resolve. O que eu
faço, vou perder minha filha pro mundo, pras drogas, pra prostituição? Se for
preciso, eu vou corrigir de novo. Sou prefeito, mas antes de ser essa porcaria
de prefeito, eu sou pai”, declara.
O mandatário já havia se envolvido em outros episódios de violência. No
último dia 6 de novembro, durante sessão na Câmara de Vereadores do município,
Amauri teria se irritado com declarações do vereador Reinaldo Celestino (PSC),
e foi até a sua mesa tirar satisfações, mas foi contido por pessoas que estava
no local. Acerca da atitude que teve para com a filha, o prefeito diz estar
pronto para responder juridicamente.
“Sou prefeito mas não deixei de ser homem, não. Estou preparado para
responder por isso, e estou preparado também para educar meus filhos da melhor
maneira possível. Não acho que o que eu fiz é correto, só que antes disso, eu
tentei mostrar pra minha filha qual o caminho correto que ela tem que seguir,
porque isso vai marcar ela”, afirma.
O Conselho Tutelar teve conhecimento da suposta agressão do prefeito à
filha a partir de uma denúncia anônima e já iniciou as investigações. O caso
deve ser encaminhado à Promotoria da Infância e da Juventude do Ministério
Público.
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