"Já acabou, Jéssica?", se tornou um dos maiores bordões dos últimos dias, tudo porque, uma garota de apenas 14 anos, com a blusa do Pará, aparece "apanhando" de uma amiga. As duas são alunas do 7º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Reverendo Cícero Siqueira, que funciona em Alto Jequitibá, na Zona da Mata mineira, e acredite: são amigas.
O festival de tapas, socos e pontapés trocados, nesta segunda-feira (16), pelas garotas nas proximidades do colégio foi registrada pela câmera do smartphone de um companheiro de classe das jovens. A briga, postada no Youtube, se tornou viral, chegando a ocupar o primeiro lugar nos trending topics mundiais do Twitter.
A confusão teria sido motivada por ciúmes. Segundo uma servidora da instituição de ensino, a estudante teria visto a amiga falar mais cedo com seu namorado e ficou supostamente incomodada com a cena, chamando Lara para conversar. O papo ia bem até que, não se sabe por quê, Jéssica puxou os cabelos da (que passou a ser sua) rival e a jogou no chão.
"Foi um dia de fúria", conta a funcionária.
Em seu círculo social, Lara é tida como uma pessoa calma, embora tenha seus dias de impaciência. Sabe-se que adora se maquiar e, até então, nunca havia se envolvido discussões. Já Jéssica, é uma espécie de “Miss Simpatia”. Do tipo popular, é vista sempre rodeada de amigos, e não se dá notícias de que colecione desafetos.
Por tanta descrição boa das amigas, seria impossível não acreditar em um final feliz. As pazes entre as duas já foram feitas, com direito a choro, pedidos de desculpas e abraços, numa reunião na escola. O encontro contou com a presença das mães das moças e do Conselho Tutelar. Nenhum dos envolvidos, incluindo as protagonistas da história, quis se pronunciar sobre assunto. O vice-diretor do colégio disse apenas que a mãe de Lara está bastante abalada com a situação, e que a comunidade escolar lamenta o ocorrido.
Veja o vídeo:
Por meio de sua página oficial no Facebook, a Polícia de Militar de Minas Gerais se manifestou sobre a rixa. “Agressão não tem graça, é contravenção penal e gera responsabilidades”, alertou a coorporação.
(DOL, com informações do Correio Brasiliense/Estado de Minas Gerais)
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